A Associação Catarinense de Imprensa (ACI) e a ACAERT comunicam e lamentam profundamente o falecimento, em Chapecó, do radialista Jorge Roberto da Silva Mattos.
24/05/2012(24/05/12)
O comunicador faleceu por volta das 22 horas de quarta-feira (24) no Hospital Regional de Chapecó, vítima de falência múltipla de órgãos. Está sendo velado na Funerária Stürmmer e será sepultado às 15 horas no Cemitério Jardim do Éden.
Jorge Mattos faria 59 anos em agosto, era comunicador de grande responsabilidade social, teve forte atuação nos meios de comunicação de Chapecó. Graduado em educação física, foi radialista por 34 anos com passagens inesquecíveis pelas emissoras gaúchas, paranaenses e catarinenses.
Uma seqüela de MIELITE TRANSVERSA afetou seus membros inferiores que o impediu de caminhar nos últimos anos.
Nos festejos dos 180 anos da imprensa barriga-verde, em 27 de agosto de 2011, o profissional Jorge Mattos recebeu homenagem especial da Associação Catarinense de Imprensa pelo conjunto dos serviços prestados a radiodifusão e à comunicação social brasileira.
Esta é a trajetória profissional de Jorge Mattos:
Jorge nasceu no dia 28 de dezembro de 1953, em Sapucaia do Sul (RS), era casado com Vera Regina Brum Mattos e pai de quatro filhos: Fernando, Márcio, Jorge Junior e Mateus. Graduou-se em Educação Física, com licenciatura plena pela Faculdade Integrada Católica de Palmas (PR) em 1986.
Em 1972 iniciou a carreira profissional de radialista na Rádio Sideral, na cidade gaúcha de Getúlio Vargas. Nos anos seguintes trabalhou nas rádios Erechim, Difusão e TV Erechim.
Em 1976 integrou a equipe pioneira que inaugurou a Radiodifusão Índio Condá, a Super Condá AM, onde atuou até 1981. Trabalhou em outros prefixos, mas retornou em 1986, onde permaneceu por vinte anos.
Jorge Mattos também exerceu a profissão na Rádio Educadora de Laranjeiras do Sul em duas oportunidades e, também, na Rádio Chopinzinho, da cidade paranaense do mesmo nome.
Com uma exemplar folha de serviços, Jorge Mattos dedicou ininterruptamente 34 de sua vida ao Rádio. Passou por todos os setores como profissional da área, desde operador de som até a gerência de emissoras, especializando-se em redação, programação artística e apresentação de programas de radiojornalismo e de entretenimento.
Desde 1979 era conhecido pela alcunha artística de Jorginho do Sertão em Laranjeiras do Sul, em razão da música Jorginho do sertão, de Inezita Barroso.
Como repórter, Jorge Mattos desde o início fez cobertura jornalística do Poder Legislativo. Foi assim em Laranjeiras do sul, Chopinzinho e Erechim.
Em Chapecó, à convite do vereador presidente da Câmara Municipal, Márcio Ernani Sander, foi assessor de imprensa por cinco anos, passando pelas administrações de Márcio Sander, Antonio Varella do Nascimento e Amarildo de Bairros.
Uma sequela de uma mielite transversa afetou seus membros inferiores que o impede de caminhar, mas como ele sempre dizia: ruim das pernas, mas não da cabeça. Sua última atividade profissional foi a parceria com Sérgio Doutél na editoração do jornal Nossa Gente.
Marcos Antonio Bedin, diretor regional oeste e Ademir Arnon presidente da Associação Catarinense de Imprensa (ACI).
Fonte: MB Comunicação