Grupo de Trabalho, formando por técnicos da Anatel e Abert, estuda alternativas em Santa Catarina
08/09/2016Um dos maiores desafios da Migração é encontrar espaço dentro do espectro de radiodifusão, para alocar todas as emissoras que solicitaram a mudança da faixa AM para o FM. A dificuldade é ainda maior nos principais centros urbanos, onde a faixa já está ocupada por um grande número de FM’s convencionais. Para esses casos, a Migração só será viável com o desligamento dos canais 5 e 6 da TV Analógica, liberando lugar para a criação do FM estendido, onde será possível encaixar as novas emissoras FM que estão vindo do AM.
No entanto, em algumas regiões existe outra alternativa viável, mas que depende do bom senso e de um acordo entre os radiodifusores. A saída é a redução de potência, permitindo que outra emissora também se enquadre dentro do faixa do FM convencional. Um grupo de trabalho, formando por técnicos da Anatel e Abert, já encontrou alternativas em Santa Catarina. “A redução de potência traz diversos ganhos aos radiodifusores: gasto menor com energia elétrica, um dial dentro do FM convencional e maior agilidade na migração, sem depender do desligamento da TV analógica” defende Rubens Olbrisch, presidente da ACAERT.
A proposta de redução de potência do FM está sendo encaminhada pela ACAERT aos radiodifusores que podem ser beneficiados com essa saída. Emissoras em 13 cidades do estado estão sendo contempladas nessa fase inicial: Campo Erê, Capinzal, Cunha Porã, Descanso, Dionísio Cerqueira, Itapiranga, Palmitos, São José do Cedro, São Lourenço do Oeste, Tijucas, Xanxerê e Xaxim.
Para que o processo avance, o radiodifusor deve manifestar interesse na redução. O engenheiro da ABERT, André Cintra, que coordena os estudos técnicos da Migração em todo o Brasil, deve vir ao estado para discutir o tema com os radiodifusores. “Ainda estamos acertando a melhor data para o encontro, assim que o dia estiver definido vamos disparar o convite aos nossos associados, a participação é aberta a todos”, informou Rubens Olbrisch.
Repórter: Assessoria de Imprensa ACAERT