Os ministros Gilberto Kassab e Marcos Pereira com o vice-presidente da Abratel, Luiz Cláudio Costa, após a assinatura da Portaria.
O evento, realizado no Hotel Renaissance, em São Paulo, também reuniu executivos da radiodifusão, comunicadores, agentes e representantes de entidades da área, além de autoridades. Os mais de 200 participantes presentes comemoraram a medida, pleiteada pela Abratel, entre eles, o presidente da ACAERT, Marcello Corrêa Petrelli.
Presidente Marcello Corrêa Petrelli prestigiou evento que celebrou início da produção de equipamentos receptores com faixa estendida
A assinatura é um marco para a radiodifusão brasileira. Com a migração do AM para o FM, haverá a necessidade do uso da faixa estendida, por isso, a mudança na industrialização dos equipamentos é necessária. O documento assinado durante o Congresso diz que “a partir de 1º de janeiro de 2019, os aparelhos destinados à recepção de ondas do tipo FM (frequência modulada) deverão incorporar capacidade de recepção de frequências entre 76 MHz e 108 MHz.”
Luiz Cláudio Costa, vice-presidente da Abratel, alertou, durante o discurso no evento, que “o cenário é de transição tecnológica e de inovações diárias, surpreendentes, ainda mais específicas e complexas. É imperativo estar um passo à frente e garantir a compreensão.” Certo de que a assinatura da Portaria representa um grande passo para a radiodifusão brasileira, o vice-presidente finalizou: “Confiamos no futuro, nas leis e nas autoridades investidas na função de regular nosso setor. Não tememos o futuro, somos o futuro. Viva a radiodifusão brasileira!”
Márcio Novaes, presidente da Abratel, não pode estar presente por motivos de saúde mas, graças às novas tecnologias, enviou um vídeo para saudar os convidados do Congresso. Por alguns minutos, Márcio também ressaltou a importância de se viabilizar, de forma mais eficiente, a migração dos rádios AM para FM. “Estamos muito felizes por essa grande conquista. Radiodifusores de todo o País só têm a comemorar esta decisão que em muito contribui para o fortalecimento do rádio brasileiro. A Abratel se orgulha de ter feito parte deste processo ao pleitear o pedido junto aos MCTIC e o MDIC.