Além da confiança do áudio, o estudo revelou o crescimento da demanda por conteúdos via streaming
07/10/2021Nos EUA a transmissão de rádio continua sendo a principal fonte de notícias relacionadas à pandemia para a maioria (65%) das pessoas em famílias com renda superior a US $100 mil dólares. Além disso, o rádio local está em primeiro lugar em clareza e fatos (45%) entre uma seleção de marcas de áudio e impressão, incluindo impressão digital. As marcas de jornais locais ficaram em segundo lugar, com 44%. É o que revela um levantamento detalhado sobre tendências e oportunidades para rádio, televisão e publicação digital, feito pelo provedor de tecnologia Futuri.
O estudo também descobriu que a confiança nas grandes instituições, como as grandes redes de TVs está diminuindo. E que as pessoas estão usando a mídia em geral cada vez mais como meio de consolo ou escapismo da incerteza do mundo de hoje. Entre as conclusões que a Futuri tira do estudo é que a percepção da mídia está mudando à medida que as definições convencionais se confundem.
Segundo o provedor, o estudo foi feito com base em 2.000 entrevistas em todo o país com usuários de mídia de 16 a 74 anos e quase 200 entrevistas com executivos de TV, rádio e editoras digitais nos Estados Unidos.
Inovação- Outro dado interessante do estudo, é que quase 6 em cada 10 entrevistados (57%) disseram que assistiram mais conteúdo de streaming durante os últimos meses, 54% estão usando mais a tecnologia para se conectar com outras pessoas, 51% estão assistindo mais televisão, 48% estão usando mais mídia social, e 30% estão ouvindo mais rádio AM / FM local. O que mostra uma tendência do aumento do consumo no digital, que faz parte da realidade das rádios na atualidade.
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Outra pesquisa recente, realizada pela americana MRI-Simmons – um dos maiores centros de estudo sobre tendências de consumo nos Estados Unidos-, no começo deste ano, vai de encontro às pesquisas relacionadas ao meio rádio no Brasil e em outros países. De acordo com o estudo, as emissoras de rádio acabaram forçadas a reinventar a maneira como criam sua programação, interagem com o público e aliam o entretenimento ao companheirismo e informação crítica para as comunidades locais.
Essas capacidades, segundo o estudo, fizeram com que o meio conquistasse ainda mais confiança das pessoas. O rádio foi considerado muito confiável por 67% dos adultos ouvidos, à frente de jornais (66%), TV aberta (62%), TV a cabo (61%) e internet (57%). Em último lugar entre as plataformas de comunicação, ficaram as redes sociais (32%).
Repórter: Tudoradio.com