Eleições 2022 - Whatsapp lança campanha contra desinformação

Ação destaca parcerias firmadas com empresas de checagem e com o TSE

Nesta segunda-feira, 1º de agosto, o aplicativo de mensagens Whatsapp dá início a sua campanha para combater a desinformação no período eleitoral. Criada pela AlmapBBDO, a ação pretende dar visibilidade para as parcerias estabelecidas pela rede para combater notícias falsas e dar acesso a informações seguras. A campanha será exibida durante todo o período eleitoral em jornais, revistas, rádio, OOH e nas plataformas de mídia social.

As iniciativas destacadas na campanha são, primeiro, a parceria com as organizações da Aliança Internacional de Checagem de Fatos (IFCN). Segundo a companhia, desde 2018, o app vem firmando colaborações e mais 50 empresas de checagem usam os produtos do Whatsapp. O outro projeto destacado é a criação de um chatbot com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Lançada em abril, a iniciativa usa inteligência artificial para que os usuários possam interagir com o TSE e tirar dúvidas sobre o processo eleitoral. Essa é a segunda eleição em que o Tribunal estabelece acordo de cooperação com a plataforma para reforçar o combate a conteúdos falsos. A primeira foi em 2020.

O Whatsapp também renovou o canal de denúncias para contas suspeitas de realizar disparos em massa, o que não é permitido pelos Termos de Serviço do Aplicativo e pela legislação eleitoras desde 2029. A companhia ainda afirma que, em 2020, 64% do total de contas bloqueadas foram banidas de maneira automática e proativa, sem necessidade de denúncia. Além do TSE, o aplicativo vem estabelecendo alianças com os Tribunais Regionais Eleitorais em estados como Bahia, Paraíba, Paraná e Tocantins.

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Movimento das redes

Com a ação, o Whatsapp se une a outras plataformas que vem promovendo suas ações para o período eleitoral. Em junho, o Google disponibilizou ao público brasileiro o Relatório de Transparência de Anúncios Políticos. A iniciativa consiste em página da web que reúne informações sobre os anúncios políticos comprados nas plataformas de publicidade da big tech, desde novembro de 2021. Já o Twitter anunciou a criação de uma área dedicada ao conteúdo sobre as eleições 2022 em sua plataforma.

Repórter: Meio & Mensagem