Matéria deve ser votada na próxima terça-feira (2)
28/04/2023Veja os principais pontos:
Responsabilidade das empresas
O texto afirma que os provedores serão responsáveis de forma
solidária pela reparação dos danos causados por conteúdos gerados por terceiros
cuja distribuição tenha sido realizada mediante pagamento ao provedor.
Transparência
O projeto de lei prevê também que o provedor e as
plataformas devem requerer a identidade, por meio de apresentação de documento,
de todos os anunciantes de publicidade de plataforma e de impulsionamento.
Remuneração de conteúdo jornalístico
Um dos pontos defendidos pelo relator é a remuneração da
atividade jornalística pelas plataformas digitais. Ou seja, que as plataformas
digitais paguem pelo uso de conteúdo produzido por empresas jornalísticas e
profissionais do setor.
Liberdade de expressão
O relatório também deixa claro que a liberdade de expressão
é direito fundamental dos usuários dos provedores e que as proibições presentes
não lei não podem restringir:
a livre expressão;
a manifestação artística, intelectual, de conteúdo satírico,
religioso, político, ficcional, literário ou qualquer outra forma de
manifestação cultural.
Representação no Brasil
O relator também estabelece que as redes sociais tenham
representação no Brasil, para serem acionadas judicialmente e
administrativamente, quando for o caso.
Pelo texto, as redes devem tirar imediatamente do ar
conteúdos que violem direitos de crianças e adolescentes.
O relatório estende para o ambiente das redes sociais a
imunidade parlamentar. Ou seja, deputados e senadores não podem ser punidos por
expressar opinião.
O relator propôs que o projeto criminalize a divulgação de
conteúdos falsos por meio de contas automatizadas, as chamadas contas-robô.
Retirada de entidade fiscalizadora
O relator, no entanto, retirou do parecer a criação de uma
entidade autônoma fiscalizadora, que funcionaria como uma espécie de agência
reguladora. Ele afirmou que a ideia não foi bem aceita dentro da Câmara,
mas que vai buscar uma alternativa até a a semana que vem para constar no texto
quem deverá fazer a fiscalização das regras.
Repórter: G1