Texto aprovado pelo Congresso prevê prorrogar a desoneração até 2027. Medida abrange os setores que mais empregam no país e visa manter empregos e impulsionar a economia
24/11/2023
O projeto, aprovado pelo Congresso Nacional,
permite que empresas desses setores substituam a contribuição previdenciária,
de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta
do empreendimento, que varia de 1% a 4,5%, de acordo com o setor e serviço
prestado. Essa regra, pela proposta aprovada e enviada à sanção de Lula,
valeria até 31 de dezembro de 2027.
Segundo o Movimento Desonera Brasil, que reúne representantes dos setores a ser desonerados, o projeto impacta 8,9 milhões de empregos formais diretos, além de outros milhões de postos de trabalho derivados da rede de produção dessas empresas. Havia uma expectativa na economia de que Lula sancionasse o texto, que é visto como benéfico para o mercado de trabalho e para o crescimento do país.
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A desoneração da folha aprovada pelo Congresso Nacional permite, na prática, que as companhias paguem um valor menor do imposto e, a partir do alívio nas contas, consigam contratar mais funcionários e manter os empregos.
- serviços (tecnologia da informação, call center,
comunicação);
- transportes (rodoviário de cargas, rodoviário de
passageiros urbano e metro ferroviário);
- construção (construção civil e pesada).
Repórter: G1