Levantamento do Pew Research Center em 35 países revela que confiança nas notícias é maior em mídias tradicionais como rádio e TV
29/04/2025Mais de 80% dos adultos em 35 países acreditam que as notícias fabricadas e a desinformação representam um problema em seus países – e 59% consideram isso um grande problema. Os dados são de uma pesquisa recente do Pew Research Center, um instituto de pesquisa independente dos Estados Unidos. A pesquisa também mostra que, quanto maior a preocupação com notícias falsas, menor é a satisfação das pessoas com o funcionamento da democracia em seus países.
Conquistar a confiança do consumidor é fundamental para o crescimento e a valorização de uma marca. Estudos mostram que os consumidores tendem a confiar mais em anúncios exibidos em canais tradicionais, como TV, rádio, cinema, revistas e jornais.
No entanto, à medida que cresce a desconfiança no que se vê e se ouve, nem mesmo o noticiário tem sido um refúgio seguro para os anunciantes – especialmente quando a informação vem da internet. Uma pesquisa recente revelou que apenas 23% das pessoas confiariam em um anúncio de uma marca desconhecida no TikTok.
O que as marcas podem fazer?
Segundo a pesquisa, as marcas consideradas mais confiáveis e responsáveis pelo público compartilham três características essenciais:
Empresas que cultivam essas qualidades tendem a se destacar e proteger melhor o valor de sua marca frente à concorrência.
Principais descobertas
A preocupação com notícias falsas é alta em quase toda a África Subsaariana, América Latina, América do Norte e grande parte da Europa.
Nos Países Baixos, Polônia e Suécia, apenas um terço ou menos veem isso como um problema.
Em Singapura, apenas 19% acham que a desinformação é um problema grave, e 49% nem a veem como um problema.
Nos EUA, 51% consideram as notícias falsas um grande problema; no Canadá, esse número cai para 43%.
Em 22 dos 35 países pesquisados, aqueles que consideram a desinformação um problema muito sério são menos propensos a dizer que estão satisfeitos com a democracia.
Um exemplo extremo é a Grécia: apenas 15% dos gregos muito preocupados com notícias falsas acreditam que a democracia funciona bem por lá.
Repórter: Acontecendo Aqui