Premiação tem a parceria da ACAERT
03/06/2025
Vencedores da 2ª edição do Prêmio ACMP
Os vencedores da segunda edição do Prêmio ACMP de Jornalismo foram anunciados na noite desta segunda-feira (02), em cerimônia na sede do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), em Florianópolis. Foram reconhecidos 15 trabalhos jornalísticos, distribuídos nas categorias de telejornalismo, webjornalismo e jornalismo impresso, radiojornalismo e jornalismo universitário, totalizando R$37.500,00 em premiações. Ao todo dos 60 inscritos, 55 trabalhos foram classificados para a etapa final, representando diferentes regiões do estado.
As reportagens destacaram o tema "O Ministério Público
como ator de transformação social", e foram avaliadas por uma Comissão
Julgadora composta por profissionais da área da comunicação, que consideraram
critérios como qualidade editorial, criatividade, adequação ao tema e interesse
público. O Prêmio foi realizado pela ACMP com apoio institucional da Escola do
Ministério Público, Ministério Público de Santa Catarina e Associação
Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT).
Premiados Na categoria de radiojornalismo, o primeiro lugar
ficou com a reportagem "MP: uma instituição a serviço da sociedade",
de Marcos Andrei Meller, da Rádio Peperi FM, de São Miguel do Oeste. O segundo
lugar foi para "Transformando Realidades: O Ministério Público no Combate
à Violência Doméstica", produzida por Valdi Júnior, Marcos Beleense e
Joelma Patrícia, da Clube News FM, de Teresina. A terceira colocação ficou com
"Violência contra a mulher em Joinville é alarmante, e iniciativas como o
Navit, do MPSC, se destacam no acolhimento às vítimas", assinada por
Mariana Gonçalves Pereira e Marcos Pereira, da Jovem Pan Joinville.
Na categoria de jornalismo impresso e webjornalismo, o
primeiro lugar ficou com a reportagem "Ataques às escolas: trabalho árduo
e silencioso do CyberGAECO previne tragédias em SC", de Beatriz Rohde e
Daiane Nora, do ND Mais Florianópolis. O segundo lugar foi para "Justiça
por Elas", de Eliz Haacke, do jornal O Município Blumenau. A terceira
colocação ficou com "Corrupção de milhões: como a Operação Mensageiro
mudou contratos públicos e a política de SC", de Abinoan Santiago, Geovani
Martins, Kauê Alberguini e Matheus Bastos, também do ND Mais de Florianópolis.
Na categoria de telejornalismo, o primeiro lugar foi para a reportagem "Programa Família Acolhedora recebe crianças e adolescentes afastados dos responsáveis", de Deivid Morona, da NSC TV Criciúma. O segundo lugar ficou com "MPSC combate propaganda e venda de falsos tratamentos para emagrecimento", de Márcio Falcão, Maguidiel Carlos e Ezequias Zacharias, da NDTV Joinville. A terceira colocação ficou com "Cobertura vacinal contra poliomielite cai e governo intensifica esforços de conscientização", de Daniela Ceccon, Gustavo Karasiak, Alana Linhar, Leandra Cruber e Raffael Righez, da NDTV Florianópolis.
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Na categoria de jornalismo universitário, o primeiro lugar
foi para a reportagem "Marcas invisíveis: agressão psicológica predomina
nas ocorrências de violência contra a mulher em SC", de Fernanda Zwirtes e
Nathaly Bittencourt, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), de
Florianópolis. O segundo lugar ficou com "Residências Inclusivas,
Assistência Social e Ministério Público: ação conjunta pela dignidade
humana", de Ana Lúcia Pintro, do Centro Universitário SATC de Criciúma. A
terceira colocação ficou com "Vítimas Deles: a cultura da violência contra
a mulher", assinada por Luís Gustavo Casagrande, Pedro Miguel e Luana
Leonor Miguel, também do Centro Universitário SATC.
A Procuradora-Geral de Justiça, Vanessa Wendhausen
Cavallazzi destacou que a importância do papel da imprensa. "Vocês têm um
papel fundamental na nossa democracia. O Ministério Público e a imprensa são
irmãos porque ambos são guardiões da democracia. Cabe a nós zelar pelo
cumprimento dos direitos, denunciar as injustiças, contar as histórias que vão
acabar dando o pano de fundo para o que está acontecendo no nosso tempo",
disse.
A PGJ reforçou ainda a importância do relacionamento do
Ministério Público e a imprensa. "Quando a Associação Catarinense do
Ministério Público oferece um prêmio que faz esse diálogo entre Ministério
Público e imprensa, na verdade, o que nós estamos tratando aqui é de
democracia. Nós temos um diálogo profundo, complexo, complementar e que deve
ser alimentado todos os dias. O nosso diálogo permanente é a garantia de que
direitos fundamentais serão garantidos. Muito obrigada por estarem todos aqui,
que o nosso diálogo perdure e seja cada vez melhor".
O presidente da ACMP Alexandre Estefani acredita que o
Prêmio é uma forma de reconhecer a qualidade da imprensa catarinense e a
importância do diálogo entre o Ministério Público e a sociedade.
"Atingimos mais que o dobro de inscrições nesta segunda edição do prêmio,
com a participação e premiação de veículos de várias regiões do estado, que se
empenharam em produzir materiais jornalísticos de alta qualidade sobre a
atuação do Ministério Público de Santa Catarina no estado. Isso nos deixa muito
orgulhosos enquanto associação de classe", destaca.
A Coordenadora da Comunicação Social do MPSC, Silvia Pinter Pereira falou em nome dos jurados sobre a qualidade dos conteúdos apresentados. "As reportagens tinham uma combinação infalível, conhecimento, pesquisa e feelling. Para nós da comunicação do Ministério Público de Santa Catarina, que trabalhamos diretamente com a imprensa, vemos o esforço do jornalismo catarinense de fazer a diferença na vida de todos. Por isso, o prêmio de jornalismo é mais do que um simples reconhecimento; é a celebração do compromisso à verdade, à justiça e à ética".
Mesa de autoridades
Jornalistas da ACAERT Kadu Reis e Marco Aurélio Gomes (foto) foram jurados. Jornalista Silvia Pinter (MP/SC)
Confira a galeria de fotos:
Repórter: MP/SC