Grupo conta com especialistas em direito digital, tecnologia e comunicação, e deverá entregar propostas à presidência do TSE, que também marcou data para testes de segurança nas novas urnas eletrônicas
02/07/2025Vinculado diretamente à presidência do TSE, o grupo terá caráter consultivo e multidisciplinar, e seus membros atuarão sem remuneração. A presidência também poderá convidar especialistas e colaboradores externos para reuniões e ações pontuais, conforme a conveniência dos temas tratados. As despesas de deslocamento dos integrantes e convidados serão custeadas pelo próprio Tribunal.
As propostas, análises e resultados produzidos serão encaminhados à Presidência do TSE. Quando aplicável, esses materiais também serão compartilhados com o Comitê de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia Eleitoral (CIEDDE).
O grupo poderá ainda criar subgrupos temáticos, caso entenda necessário aprofundar discussões ou conduzir tarefas específicas em áreas como redes sociais, inteligência artificial, regulação digital ou segurança da informação.
O esforço contra a desinformação se soma a outras ações da
Justiça Eleitoral para garantir a transparência do processo eleitoral de 2026.
Entre 1º e 5 de dezembro de 2025, o TSE realizará o Teste Público de Segurança
dos Sistemas Eleitorais, em sua oitava edição.
O teste permitirá que especialistas em segurança da
informação e representantes da sociedade civil analisem os sistemas de votação,
apuração, geração de mídias e transmissão de dados. O objetivo é identificar
falhas e sugerir melhorias. O evento ocorrerá na sede do Tribunal, em Brasília,
e as inscrições estão abertas até 18 de julho.
Segundo o edital, os testes não abrangerão sistemas de biometria, totalização de votos, nem ataques destrutivos aos equipamentos. A assinatura digital e a lacração dos códigos-fonte dos sistemas serão feitas em cerimônia pública com a participação dos investigadores selecionados.
Repórter: Telesíntese