<IMG alt="" hspace=3 src="http://www.acaert.com.br/images/stories/btn_brasilia.jpg" align=left vspace=3 border=0>Apesar da pressão do setor produtivo e das críticas da sociedade, apenas quatro dos 16 deputados federais catarinenses votaram contrários à manutenção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no primeiro turno da Câmara.
21/09/2007Dos 12 que disseram sim à continuação do "imposto do cheque", a maioria argumenta que vai tentar a redução gradual ou a partilha do tributo na votação dos destaques na próxima terça-feira. O texto base da Proposta de Emenda da Constituição (PEC) foi aprovado no fim da noite de quarta-feira por 338 votos favoráveis, 117 contrários e duas abstenções. O projeto ainda precisa passar pelo segundo turno na Câmara antes de ser analisado no Senado.
Mas, antes disso, os deputados irão analisar dez destaques e 65 emendas aglutinativas ao texto. Os parlamentares podem acabar com a CPMF, reduzi-la ou partilhá-la com estados e municípios. Pouco provável, com a força da base governista na casa e com a liberação de verbas e cargos distribuídos pelo planalto. E é nestes destaques que se apóiam diversos deputados catarinenses para justificarem seus votos. - Votei favorável por uma questão de responsabilidade. Já fui do Executivo e agora estou no Legislativo. Acho que a extinção deve ser gradual e não de forma brusca - afirmou a deputada Angela Amin (PP). O deputado Paulo Bornhausen (DEM) foi um dos que votou não. Ele argumenta que o imposto foi criado em 1996 como provisório e para a saúde e, desde lá, em torno de 43% dos recursos foram para a área. - Os destaques podem modificar ou até mesmo extinguir a CPMF. Há chances, mas com a distribuição de cargos e liberação dos recursos por parte do governo, elas são pequenas. Há um neomensalão acontecendo. O presidente da Federação do Comércio de santa Catarina (Fecomércio), Antônio Edmundo Pacheco, tinha esperanças de que os deputados votassem pelo não, mas considerava isso difícil. A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) afixou na fachada da entidade, ontem à noite, um outdoor contendo os nomes dos parlamentares que votaram favoráveis à prorrogação da CPMF.
Confira como votaram os parlamentares:
Angela Amin (PP): Sim
João Pizzolatti (PP): Sim
Zonta (PP): Sim
Carlito Merss (PT): Sim
Décio Lima (PT): Sim
Vignatti (PT): Sim
Celso Maldaner (PMDB): Sim
Edinho Bez (PMDB): Sim
João Matos (PMDB): Sim
Valdir Colatto (PMDB): Sim
Djalma Berger (PSB): Sim
Nelson Goetten (PR): Sim
Fernando Coruja (PPS): Não
Gervásio Silva (PSDB): Não
José Carlos Vieira (DEM): Não
Paulo Bornhausen (DEM): Não