Brasil sobe cinco posições e tem 5º mais rápido 5G do mundo

Relatório da Ookla aponta que velocidade mediana de download do 5G no Brasil ficou em 433,93 Mbps no terceiro trimestre

 Rede 5G do Brasil é a quinta mais rápida do mundo, mostra Ookla (crédito: Freepik)

 O Brasil tem uma das redes 5G mais rápidas do mundo. Segundo relatório da Ookla, dona do site Speedtest, a velocidade mediana de download da quinta geração móvel no País, levando em conta todas as operadoras, ficou em 433,93 Mbps no terceiro trimestre deste ano. No mesmo período do ano passado, a taxa era de 312,09 Mbps, o que aponta alta de 39%.

 O resultado deixa o Brasil na quinta posição geral. Há um ano, a rede 5G brasileira figurava na décima posição do ranking global.

Na avaliação da Ookla, o que contribuiu para a velocidade do 5G no Brasil foi o leilão das faixas de 3,5 GHz e 2,3 GHz e a expansão da rede para 632 municípios até dezembro de 2023.

A consultoria ressalta que um próximo leilão pode melhorar ainda mais a posição do Brasil na lista – vale lembrar que as operadoras de celular reivindicam parte da faixa de 6 GHz, atualmente dedicada ao uso não licenciado (WiFi), para o serviço móvel.

 Confira os dez países com as redes 5G mais rápidas do mundo em 2023.

 Emirados Árabes Unidos

Coreia do Sul

Malásia

Catar

Brasil

República Dominicana

Kuwait

Macau

Singapura

Índia

Em análise global, a Ookla aponta que a velocidade de download mediana do 5G aumentou 20% no terceiro trimestre deste ano, atingindo 203,04 Mbps, contra 168,27 Mbps observados no mesmo período de 2022. Em termos de upload e latência, houve uma melhoria modesta de 1%. Com a leve alta, a velocidade mediana de upload ficou em 18,93 Mbps, superando os 18,71 Mbps do terceiro trimestre do ano passado, enquanto a taxa de latência caiu, na comparação anual, de 45 ms para 44 ms.

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Banda larga fixa

Conforme o relatório da Ookla, a velocidade mediana de download da banda larga fixa global teve um aumento de 19%, chegando a 83,95 Mbps. Já a taxa mediana de upload ficou em 38,32 Mbps, avanço anual de 28%. “Isso também indica que mais conexões fixas migraram para redes de fibra”, diz a consultoria.

Repórter: Tele.Síntese