Banda larga fixa fecha 2023 com 47,2 milhões de acessos

Número mostra que houve 1,8 milhão novas conexões ao longo do ano. Crescimento foi maior nas regiões Nordeste e Norte

01/02/2024


 
O ano de 2023 fechou com 47,2 milhões de acessos de banda larga fixa no Brasil, um aumento de 1,8 milhão comparado a dezembro de 2022 (4,1%). Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com base nos números compartilhados pelas prestadoras. Proporcionalmente, a população conectada com banda larga fixa aumentou principalmente na região Norte do país, com alta de 12,3%, Em números absolutos, o Sudeste representa a maioria dos novos acessos, com 931 mil a mais (veja no gráfico).

Ao analisar a trajetória dos últimos cinco anos, o crescimento da banda larga fixa desacelerou em 2023. O mais recente pico se deu em 2021, com alta de 14,6%. O ritmo é semelhante à ampliação da base de clientes de prestadoras de pequeno porte. Entre os estados, é possível observar diferentes trajetórias. Os acessos por banda larga fixa cresceu na maioria dos entes federativos, mas caiu em quatro deles: Acre (-26,7%) e em Roraima (-18,3%), Bahia (-3,1%) e Ceará (-1,8%).

A variação de usuários na rede fixa nos últimos anos vem sendo associada por especialistas como um possível efeito da pandemia de Covid-19, quando o isolamento social reduziu a demanda por conexão móvel. Com isso, esperava-se mudanças com a retomada das atividades presenciais. O surgimento de novas empresas e fusões também pode afetar os números a depender do ritmo de atualização dos dados.

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Líderes

A Claro mantém a liderança na quantidade de pontos de conexão, fechando o ano com 9,9 milhões de acessos (221 mil a mais comparado ao ano anterior). Em segundo está a Vivo, com 6,7 milhões (256 mil a mais). A Oi, por sua vez, teve uma queda de 260 mil clientes em 2023, fechando o ano com 4,7 milhões de acessos.

Velocidade

Quanto à velocidade do acesso à internet banda larga, os dados mostram melhora. O número de conexões com mais de 34 Mbps passou de 85,9% no final de 2022 para 90,1% no final de 2023. Há cinco anos, esse percentual era de apenas 40,8%.

Repórter: Telesíntese

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