Segundo relatório da GSA, são 164 operadoras de serviço celular de quinta geração que contam com o FWA
18/06/2024
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
As redes 5G já são usadas como acesso de banda larga fixa, por meio da tecnologia FWA, por mais da metade das operadoras que já ativaram o serviço de quinta geração móvel em todo o mundo, indica a GSA, associação global de fornecedores de equipamentos para redes móveis.
Relatório da entidade aponta que, até maio deste ano, 312 operadoras lançaram o serviço celular de quinta geração em todo o mundo, das quais 164 (52,5%) contam com ofertas de 5G FWA – vale lembrar que Claro, Vivo e Algar já comercializam o serviço no Brasil.
Levando em conta as redes 4G (LTE) e 5G, o FWA é uma realidade para 467 operadoras em 188 países, diz o estudo. Em número de ofertas, a Europa lidera o mercado, com 146 serviços de FWA em LTE e 95 em 5G.
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A região formada por América Latina e Caribe aparece em último lugar no que diz respeito ao LTE FWA (57 serviços) e penúltimo no 5G fixo (19%), somente à frente da América do Norte, que conta com 17 ofertas da tecnologia.
Velocidade e ambiente de uso
Com base em dados coletados com 101 operadoras, o relatório destaca que, no que diz respeito às velocidades, o 5G FWA varia de 10 Mbps a 5.400 Mbps para download. Também ressalta que 60% dos serviços ficam na faixa de 200 Mbps a 2.700 Mbps.
Segundo a GSA, a velocidade máxima média de pico de download para o 5G FWA foi de 974 Mbps em maio deste ano.
A associação ainda mostra que 316 CPEs de 5G FWA já foram anunciados por fabricantes em todo o mundo. No entanto, apenas 217 estão disponíveis no mercado, com o número de modems para redes indoor (126) superando o total destinado ao uso em ambientes externos (91).
A Shanghai Zhongmi Communication (Zmtel) lidera, em número de dispositivos anunciados, o mercado de CPEs de 5G FWA, sendo responsável por 9,18% dos equipamentos.
Lançamento do serviço
Para a GSA, o relatório mostra que “a banda larga FWA se tornou uma oferta de serviço mainstream”. Segundo a entidade, a decisão de lançar o produto depende de fatores como a qualidade do serviço de banda larga fixa na localidade, se existem regiões remotas com pouca ou nenhuma disponibilidade de banda larga e se a operadora fornece rede fixa (bem como a qualidade do seu serviço).
A concorrência também estimula a entrada no mercado, pontua a GSA. “Quando uma operadora introduz um serviço doméstico de banda larga FWA, suas rivais geralmente a seguem rapidamente”, diz trecho do estudo.
Repórter: Tele.Síntese