IAB Brasil revela como anúncios digitais são percebidos por consumidores
18/12/2024O IAB Brasil divulga nesta terça-feira, 17, a terceira edição da pesquisa “Como Seria a Internet sem Anúncios?”, que tem como intuito indicar como a publicidade digital compõe hoje um ambiente mais democrático, acessível e diverso.
Junto à Offerwise, o IAB Brasil ouviu 1500 respondentes, entre homens e mulheres, de todas as regiões do Brasil, com maioria na região Sudeste.
O levantamento revela que 63% dos respondentes aceitam receber anúncios direcionados para manter a gratuidade no consumo de conteúdo e serviços ofertados. Contudo, 7 em cada dez brasileiros declararam que reduziram o uso de apps e serviços devido à cobranças.
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De acordo com a pesquisa, as classes D e E são as mais impactadas pelo mecanismo, e 84% do grupo estaria disposto a manter entre 1 a 5 assinaturas. Metade da amostra geral demonstra uma disposição de pegar até R$ 10 reais, enquanto um valor acima disso seria considerado caro. Há, ainda, uma percepção de que os valores devem ser acessíveis e com custo-benefício.
A classe A se destaca na declaração de que a qualidade do conteúdo e a necessidade são decisivos para a escolha de serviços pagos, com 96% e 92% das respostas, respectivamente.
Além disso, o IAB Brasil mostra que, para 70% dos respondentes, a publicidade segue fundamental na pesquisa de novos produtos e na jornada de compras.
Os anúncios personalizados são preferência para 62% dos brasileiros. Eles citam os anúncios baseados no que estão procurando no momento (25%), relacionados a produtos ou serviço de seu interesse (21%) e anúncios de marcas que já conhecem e confiam (16%).
Neste contexto, o estudo se aprofundou também nas questões envolvendo a privacidade no ambiente digital. Questionados sobre leis de privacidade de dados, mais da metade (54%) afirmou ter conhecimento sobre a Lei Geral de Proteção de dados ou similares.
Ao aceitar cookies e configurações de privacidade, 53% citam a facilidade de navegar no site ou app, enquanto 53% confiam nos canais. Já 45% citaram o controle que têm sobre os dados que compartilham.
Repórter: Meio & Mensagem