Números comprovam que o consumo do rádio permanece em patamar elevado
25/09/2025De acordo com o estudo, mais do que um meio de comunicação, o rádio é reconhecido pelos ouvintes como uma presença constante que informa, emociona e acompanha. Segundo o Inside Audio 2025, o consumo do rádio está fortemente ligado a aspectos afetivos e funcionais. Entre os entrevistados, 60% associam o meio à informação, 54% à emoção, 36% à diversão e 29% ao companheirismo. Esses índices reforçam o papel do rádio como uma “voz que marca gerações”, capaz de criar vínculos duradouros com o público ao longo da vida. Essa combinação de utilidade e afeto explica por que o rádio permanece relevante mesmo em um cenário de intensa transformação digital e fragmentação das audiências.
Nos dados de consumo de rádio nas 13 regiões metropolitanas brasileiras pesquisadas pela Kantar IBOPE Media, o rádio conta com os seguintes índices de alcance e tempo médio diário de escuta entre os ouvintes: Grande Belo Horizonte lidera com 87% de alcance e 3h47 de escuta diária; na sequência estão: Grande Porto Alegre (84% / 3h49), Grande Goiânia (84% / 3h27), Grande Florianópolis (82% / 3h36), Grande Fortaleza (81% / 3h37), Grande Curitiba (80% / 3h29), Grande Rio de Janeiro (80% / 4h15), Campinas (79% / 3h32), Grande Vitória (78% / 3h43), Grande São Paulo (77% / 3h43), Grande Salvador (74% / 3h38), Grande Recife (73% / 3h50) e Distrito Federal (73% / 3h09). Esses resultados demonstram a robustez regional do meio, o que fortalece também sua presença em nível nacional.
E vale ressaltar que panoramas parecidos com o do Brasil são registrados globalmente. Ou seja, o rádio tem apresentado números de alcance e tempo de consumo expressivos em diferentes regiões do globo. Esses dados são repercutidos semanalmente pela editoria “O Rádio Hoje”, do tudoradio.com.
Em resumo, apesar dos desafios, o rádio tem motivos de sobra para comemorar com orgulho o seu dia. Pois ele entende o que o seu ouvinte deseja, está ao seu lado, e a prova disso são os números. Esses dados fortalecem a percepção de que o rádio segue em evolução, se adaptando, e precisa ser reconhecido cada vez mais pelo mercado publicitário — algo que não seria justo apenas com o meio, mas também com os anunciantes e com o público que receberá as mensagens dessas campanhas.
A DATA - Comemorado anualmente por todo o setor de radiodifusão — que
reúne radialistas, gestores, proprietários, profissionais ligados ao meio e
ouvintes assíduos —, o Dia Nacional do Rádio ganha ainda mais relevância em
2025. Neste ano, a data passou a integrar oficialmente o calendário brasileiro
por meio da Lei 15.101, sancionada em janeiro, em homenagem ao nascimento de
Edgar Roquette-Pinto, ocorrido em 25 de setembro de 1884, considerado o “pai da
radiodifusão no Brasil”. Além das comemorações, a data também impulsiona um
movimento de valorização do meio, reforçado por números de consumo que seguem
em patamar elevado — reflexo da capacidade do rádio de se adaptar aos novos
hábitos da audiência e às diversas formas de acesso ao conteúdo, seja ao vivo,
sob demanda, em áudio, vídeo ou por meio de interações em plataformas sociais e
ações presenciais.
O principal desafio do rádio neste mundo em transformação é a defesa de sua importância perante ao mercado. Mesmo com números elevados, é comum a tentativa de supressão do protagonismo do meio por outras plataformas que desejam colar nelas a relevância e a credibilidade que são sustentadas pelas emissoras de rádio. E isso reflete na divisão do bolo publicitário, já que a disputa pela atenção não é apenas a do público, mas também dos anunciantes e profissionais de marketing. Apoiado em números auditados e consistentes, o rádio também tem como vantagem o fato de estar presente em todos esses novos ambientes, ou seja, ele é naturalmente adaptável a qualquer novidade tecnológica.
O próprio rádio, com destaque ao FM, também evolui. Não só pela modernização de seu parque tecnológico, que melhora o som e garante a cobertura de sinal, sem gargalos — principalmente em épocas de crises climáticas, onde o rádio é novamente protagonista no apoio à população. O FM evolui nos receptores, cada vez mais modernos, com telas interativas que ressignificam tecnologias importantes como o RDS (mensagem de texto no display), além de integrarem-se a outras formas de exibição de dados. E o streaming caminha na mesma direção, com as emissoras de rádio observando um crescimento contínuo desse tipo de consumo de suas programações.
Para comemorar a data, o tudoradio.com lançou uma campanha especial em seus canais digitais, produzida pela Motion Group Comunicação, que destaca a presença do rádio em todos os locais e sua evolução em todas as plataformas.
Repórter: TudoRádio