Anuário Mídia Dados Brasil 2021 revela impacto da covid-19 na publicidade brasileira

Confira o desempenho do rádio e da tv. Houve consolidação do meio digital

14/09/2021

Anuário Mídia Dados 2021


O Grupo de Mídia São Paulo lançou nesta segunda-feira (13) o anuário “Mídia Dados Brasil 2021”, que traz um panorama completo desse segmento no mercado brasileiro. O trabalho traz as melhores informações sobre todos os canais de contado de mídia no País, e avança na coleta do universo digital, uma ferramenta essencial para os profissionais desse setor, os quais há décadas são apoiados pelo meticuloso trabalho do Grupo de Mídia São Paulo. Entre os dados compilados pela publicação estão pesquisas de empresas como Kantar Ibope, ComScore, Nielsen, Jovedata, IPC Marketing, IVC e YouPix. Combinada a veículos digitais, a TV atingiu numerosos recordes, com elevados níveis de engajamento, o que pode ser comprovado em detalhes nesta edição. O meio Rádio registrou sensível aumento de audiência em praticamente todos os grandes mercados brasileiros, consumido nas casas, carros e também em devices, pois praticamente todas as emissoras do país têm hoje seu sinal digital.

Quem sintetiza a relevância desse levantamento, que se aprimora a cada edição, é a presidente do Grupo, a publicitária Lica Bueno: “Aprender a pilotar com o avião no ar está na razão de ser do Grupo de Mídia São Paulo”. Segundo a executiva, a instituição segue em constante reinvenção e aprendizado. “Os desafios mais urgentes são, no momento, operar em real time e ampliar o entendimento da era digital pautada em dados. Todos precisamos ser híbridos e ainda mais ágeis. O mercado demanda dos profissionais de mídia, em especial os que detêm experiência em planejamento estratégico, aperfeiçoamento em relação aos canais digitais, à mídia programática, à BI e gestão de redes sociais”, acentua.

Entre as principais constatações do novo Mídia Dados estão a consolidação do meio digital, com movimentação do segmento de streaming de vídeo, a expansão do e-commerce (com novos sites e marketplaces), e a maior relevância de 'influenciadores' e podcasts para as marcas. "Sob os impactos da Covid-19, a publicidade brasileira reagiu rápido, buscando se adaptar a um cenário até então inimaginável. O Mídia Dados 2021 reflete em suas páginas parte dos esforços nesta direção", avalia Luciana Schwartz, à frente da equipe responsável pelo relatório e conselheira do Grupo de Midia.

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Alguns dos aprendizados do Midia Dados 2021:

*O investimento publicitário, ao longo de 2020, caiu 19%, segundo o CENP-Meios, e 9% segundo o Kantar Ibope Media. Mas já há claros indicadores de recuperação;

 *Na TV Aberta e TV por Assinatura, telejornais, programação de entretenimento – com destaque para reality shows como Big Brother (Globo) e A Fazenda (Record), a transmissão de eventos ao vivo, como os esportivos e de entretenimento (Grammy Awards, Oscar, Prêmio Multishow e MTV Miaw Awards) e lives multiplaforma, em parceria com músicos e bandas   – ganharam audiência. Combinada aos veículos digitais, a tevê atingiu numerosos recordes, com elevados níveis de engajamento.

* O meio Rádio registrou sensível aumento de audiência em praticamente todos os grandes mercados brasileiros, consumido nas casas, carros e devices, pois praticamente todas as emissoras têm hoje seu sinal digital. Os formatos inovadores tornados possíveis pela internet caso dos Podcasts, que vem ganhando audiência e atraindo a atenção dos anunciantes (Fonte: Podpesquisa – BPOD).

 *Tendência observada anteriormente, o consumo dos meios de comunicação favoreceu a Mídia Digital, principalmente se considerarmos que boa parte dos veículos nativos analógicos também se fortaleceu no ecossistema digital, em múltiplos formatos. Com isso, o meio teve crescimento expressivo de audiência e atração de verbas publicitárias, reforçando o papel de protagonismo nos últimos anos. O share da mídia digital passou de 21,2% para 26,7% segundo o CENP-Meios;

* Lives tornaram-se um acontecimento nos primeiros meses das restrições sociais. As empresas anunciantes tiraram proveito do formato, pouco explorado até então, associando suas marcas e produtos à artistas engajados na mobilização por doações para entidades e ONGs.

* O crescimento do consumo de Video on Demand (VOD)/Série também se refletiu nas redes sociais, sendo que Netflix ocupa 18 posições entre os Top 20 mais falados no Twitter.  Perdidos em Floripa (Amazon) ficou em 5º lugar e As Five (Globoplay), na 17º colocação.

* No segmento Entretenimento, o Youtube, Uol Splash, Netflix, Globo e Terra ocupam as cinco primeiras posições do ranking.  Já, na categoria redes sociais, as Top 5, em número de visitantes únicos são: Facebook, Instagram, Pinterest, Bytedance (Tik Tok) e Twitter. Durante a pandemia, também observamos um crescimento expressivo do uso de aplicativos. No ranking dos 30 mais acessados, estão apps de entretenimento e notícias como Facebook, Uol, Globo e  Twitter,  de e-commerce (Mercado Livre, Magazine Luiza e OLX) e  de serviços financeiros (caixa.gov.br, Nubank), entre outros.

 * Destaque também para os influenciadores. Muitos deles construíram canais importantes de comunicação com a população, sendo igualmente relevantes para a difusão de marcas e produtos de alguns dos maiores anunciantes do País, bem como de empresas recém-chegadas à publicidade. O Mídia Dados Brasil incorpora à sua edição informações sobre o uso deste novo e importante formato de comunicação;

* O meio OOH, que nessa edição do Mídia Dados passou a consolidar também os dados de mídia em elevadores e mobiliário urbano, apresentou uma redução expressiva de audiência, nos primeiros meses da pandemia, principalmente em regiões com forte presença de empresas e opções de lazer. Contudo, o meio foi rápido em reagir, acompanhando a volta das pessoas às ruas. (Fonte Google/rdbtec).

 *No cenário de valorização da informação de qualidade, os veículos de mídia impressa, Jornais e Revistas, brilharam graças à qualidade superior da sua curadoria e proatividade na apuração das notícias emmeio em um ambiente envenenado pelas fake news. A audiência do meio teve crescimento em praticamentetodos os grandes mercados consumidores. Iniciativas como a da formação do consórcio entre os veículos decomunicação em sua maioria impressos para consolidação dos dados da pandemia foram notáveis. No ranking de sites de notícias com maior repercussão no mobile, os 10 primeiros colocados são: Globo, Uol, Terra, R7, Metrópoles Sites, IG, Folha S.Paulo, UOL Tilt, Veja e Globo Tecnologia.

ACESSE OS DADOS NA ÍNTEGRA

Repórter: Grupo de Mídia SP

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