Analista da B. Riley Securities observa uma necessidade de maior investimento em áudio por parte de anunciantes
27/10/2021O portal norte-americano Inside Radio repercutiu nesta segunda-feira (25) uma análise feita por Daniel Day, da B. Riley Securities. Em seu trabalho, o profissional destacou que o mercado de rádio norte-americano tem uma perspectiva positiva de longo prazo e observa uma necessidade de maior investimento em áudio por parte de anunciantes. Day chama a atenção para o volume inferior de publicidade em áudio na comparação com o consumo dessa mídia e pede para que os compradores de mídia façam algo que sempre foi característico deles: "sigam os consumidores", alusivo à forte presença do rádio e do áudio na sociedade. Questões como "robustez digital" e "gasto político" podem impactar positivamente no rádio em 2022.
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O analista chama a atenção para que os planejadores de mídia e investidores não se prendam às "preocupações temporárias da cadeia de abastecimento", algo global e que também impacta diretamente no varejo brasileiro. Day afirma que é necessário focar na "perspectiva mais brilhante de intermediário / longo prazo, pois esperamos que as marcas / agências sigam o comportamento do consumidor e aumentem a alocação do orçamento de publicidade para áudio", diz o analista segundo o Inside Radio.
Daniel usa como base um estudo recente da WARCque, onde 31% do consumo de mídia do consumidor é de áudio, apenas 9% dos orçamentos de publicidade são alocados para ele. Com base nisso, o analista afirma que os anunciantes estão "gastando materialmente menos" em áudio, prevendo que, à medida que a "lacuna de investimento em áudio" se fecha, as empresas de rádio dos Estados Unidos estão "particularmente bem posicionadas para se beneficiar desses gastos incrementais em mídia de áudio mais recente, incluindo podcasts e transmissão de rádio (AM / FM)".
Em sua análise, Day afirma aos investidores que, à medida que os anunciantes se comprometem com o áudio, “eles provavelmente entenderão melhor o valor excepcional, alcance e retorno sobre gastos com publicidade que o rádio AM / FM continua a fornecer”.
(Crédito: Unsplash)
E por aqui?
Qualquer sinal de melhora em mercados mais maduros como os Estados Unidos, ainda mais a longo prazo, é sempre uma perspectiva positiva para o planejamento de rádios brasileiras, já que a pauta "áudio digital" e a situação do varejo também são pontos de atenção e investimentos por parte do setor local.
Apesar de contar com um mercado publicitário mais robusto em receitas, a concorrência entre plataformas e meios pelos anunciantes também é maior nos Estados Unidos e na Europa. Por isso, toda análise positiva ou pesquisas relacionadas a esses mercados devem ser acompanhadas com atenção pelos agentes de rádio do Brasil.
Repórter: Tudorádio.com