Em novo relatório, 5G Americas traz análise sobre o desligamento de redes móveis
22/10/2024Segundo José Otero, vice-presidente para América Latina e Caribe da 5G Americas, "manter simultaneamente as redes 2G, 3G, 4G e desenvolver a 5G torna-se ineficiente para as operadoras móveis da América Latina". Otero acrescenta que o desligamento das redes 2G e 3G pode beneficiar as operadoras que estão investindo no 5G, embora isso traga desafios operacionais.
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O relatório analisa as redes legadas da região e oferece propostas para o processo de desligamento, destacando a importância de um planejamento estratégico para reduzir custos na administração das redes. Além disso, enfatiza a necessidade de comunicação com os clientes e sugere estratégias para incentivar a migração para novas tecnologias. A relação com os órgãos reguladores, o planejamento do desligamento e as estratégias para evitar penalidades também são abordados no estudo.
Entre os exemplos citados, estão os casos de desligamento de redes legadas da AT&T, nos Estados Unidos, e da Telus, no Canadá, que mostram as estratégias adotadas por essas operadoras no processo de transição tecnológica.
O relatório "Melhores práticas para o desligamento de redes legadas para a América Latina" está disponível para download no site da 5G Americas.
O 5G no Brasil: dois anos de atividade
A rede 5G completou dois anos no Brasil, superando as expectativas de expansão, com presença em 589 cidades e mais de 27,9 milhões de acessos. Segundo a Anatel, a tecnologia impacta diretamente o consumo de rádio online, especialmente via streaming, devido à maior oferta de conectividade. O Distrito Federal lidera o número de acessos 5G, com quase 25% do total de conexões móveis. O 5G também favorece o crescimento digital das emissoras de rádio, oferecendo novas oportunidades e aprimorando a experiência do usuário no ambiente digital.
Repórter: TudoRádio