FENAJ aprova novo código de ética do Jornalismo

<IMG alt="" hspace=3 src="http://www.acaert.com.br/images/stories/acaert-070807-03.jpg" align=left vspace=3 border=0>Por aclamação, os cerca de 150 delegados presentes ao Congresso Nacional Extraordinário da FENAJ, que aconteceu entre os dias 2 e 5 de agosto, em Vitória (ES), aprovaram várias mudanças no Código de Ética da categoria.

07/08/2007

A antiga versão, em vigor desde 1987, não contemplava temas como manipulação de imagens digitais, câmera oculta e assédio sexual e moral nas redações.

Pelas novas regras, fica proibido divulgar informações com uso de identidade falsa e câmeras escondidas. "As exceções só valem em casos de interesse público e quando se esgotarem todas as formas de apuração tradicionais", explica Aziz Filho, delegado eleito pelo Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro. O código também sugere que se evite a edição de imagem digital através de Photoshop. Se isso ocorrer, pede-se que a imagem venha acompanhada de um selo, ou crédito, que informe ao leitor que a imagem foi manipulada.

Outra novidade, proposta pelo Sindicato do Rio de Janeiro, foi a condenação a "deturpação de informações ou declarações das fontes". "É o famoso 'ajeitar as aspas'", explica Aziz Filho que, além de sindicalista, é repórter da sucursal da revista IstoÉ no Rio de Janeiro. Para divulgar o renovado código de ética do Jornalismo, a FENAJ fará uma peregrinação por redações de todo país. Sergio Murillo, presidente da entidade, conta que conseguiu um patrocínio da Volvo para transformar o código em pôsteres, que serão distribuídos pelas redações.

Ao contrário da medicina e do direito, no jornalismo o código não tem poder para caçar diplomas. A sanção máxima, que raras vezes chegou a ser aplicada, é a expulsão do jornalista dos quadros do sindicato e a divulgação da pena em veículos de grande circulação. Não houve alterações do que concerne à conduta dos assessores de imprensa, que continuam podendo trabalhar simultaneamente em redação e prestando serviços como assessor, desde que as atividades sejam diferentes. Por exemplo: o profissional não pode cobrir esporte e ser assessor do Palmeiras. Mas pode ser assessor da Petrobras e cobrir cultura.

Fonte: Fenaj

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